sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Prototype - Jogo muito louco.

Desde o surgimento do primeiro GTA, os jogos em sandbox começaram a pipocar em grande número. Acertou em cheio quem resolveu colocar esse modo de jogo em um game do Homem-Aranha e Hulk: Ultimate Destruction. E acertou mais ainda quem resolveu inovar e criar Prototype.

Criado pela Activision, a mesma dos jogos do escalador de paredes, Prototype vem trazendo um nível completamente novo de liberdade. Afinal de contas, como você pode tornar ainda mais interessante o conceito de um espaço onde você pode agir como quiser? Simples: criando consequências. E caos, muito caos.

Vídeo de abertura.


Você encarna Alex Mercer, e não possui memória alguma do seu passado. De repente, nota que possui poderes de metamorfose incrivelmente poderosos, mas sem saber o que ou quem fez isso com você. E é assim que começa um dos jogos mais divertidos dos últimos tempos.

A trama principal envolve o governo, os militares e um vírus que pode ameaçar toda a ilha de Manhattan. Seus poderes permitem correr pelas paredes, dar grandes saltos e planar quase como se estivesse voando, força sobre-humana e muito mais.

Suas mãos se tornam armas diferentes, desde garras e lâminas até um chicote dilacerante.

O jogo literalmente cresce, assim como seu personagem. Uma das habilidades de Alex é absorver os outros, sejam pessoas, monstros e aberrações genéticas — das quais você pode tomar a forma, adquirir suas memórias e conhecimentos.

O sistema de avanço de habilidades é excelente, e em vez de ter o clássico “Você acaba de ganhar a habilidade X” do nada, funciona como se seus poderes continuassem evoluindo cada vez que você absorve alguém, através de um sistema de pontos em que você compra habilidades novas.

Alex, per se, não sabe dirigir tanques, helicópteros ou usar armas. Ele precisa correr atrás de militares e absorver o conhecimento deles, assim como apenas alguns cientistas e outras pessoas envolvidas sabem o que aconteceu com Alex de fato, e quem são os verdadeiros inimigos.

3 minutos de gameplay.

Os mutantes que surgem como inimigos a princípio parecem meros zumbis que correm. Mas, assim como você, eles também evoluem e acredite, derrotar um Hunter não é tão fácil quanto se imagina. Apesar do mega poder de Alex, os inimigos são difíceis se você não se cuidar.

O tempo todo é possível matar os civis, o que acarreta em chamar a atenção dos militares. Se estes não forem o suficiente, times de elite virão para cima de você. E não é fácil se livrar deles. Ah! Bom lembrar que você é o alvo Nº 1 dos milicos também, já que eles acham que você é o responsável por tudo!

No meio de tudo isso, não existem “mocinhos” e “bandidos”. Alex Mercer não passa de um verdadeiro anti-herói, que só quer encontrar o responsável que o fez ser assim, e os militares são tão bonzinhos quanto os monstros mutantes que matam civis aos montes.

O jogo é fantástico. Você faz o que quiser, como quiser. O caos que você cria pode se voltar contra você, e a liberdade de movimento é com certeza a maior que o mundo dos games já viu. Os golpes e combos do protagonista são épicos, sejam contra um monstro, um exército de soldados ou contra tanques e helicópteros que estão combatendo exércitos de mutantes. O estrago é fenomenal e divertido, e você pode fazer o quanto quiser.

Há ainda pequenas missões-bônus, incluindo mini-games como time-trials. Algumas das missões incluem encontrar certos militares com conhecimento específico e destruir alguma base mutante ou uma base militar.

Estas são opcionais, mas completá-las é recompensador, uma vez que elas dão pontos que podem ser gastos na compra de novos upgrades e poderes.

Prototype definitivamente vale à pena. Os personagens são legais, a história é bem contada, os gráficos impressionam e a diversão é garantida. Acredite, você entenderá o real significado de “cotovelada no tanque” e “voadora no helicóptero”!

Ah, e não se preocupe se achar que está chegando no final do jogo. Há uma boa surpresa esperando lá.

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